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Paris: o início da história do atlas de bolso

  Paris foi a nossa primeira viagem, em janeiro de 2013 - não foi necessariamente pelo cliché, mas porque o Rui não conhecia e eu não me lembrava de nada, encontrámos um voo que achámos barato (como as coisas mudam!) e aconteceu. Muitas das nossas viagens "acontecem", agora que penso nisso - foi assim que fui parar à China, por exemplo.   (Available in English) (...)

Um pulinho ao Báltico para ver Riga e Tallinn

O problema de ter começado a escrever sobre viagens com cinco anos de atraso é que algumas memórias ficam pelo caminho. Nada de relevante, claro - as marcantes ficam, como o almoço que fizemos no Kompressor (mas isso é para outras conversas). Neste caso, o que se foi é a razão por que fomos parar a Riga e Tallinn num fim-de-semana grande de outubro de 2016. A hipótese mais provável é que tenha olhado para os voos que saíam de Londres Stansted - para onde podemos voar de forma (...)

Os planos da nossa aventura californiana (em São Francisco e Los Angeles)

  À conta deste texto, estive a tentar perceber qual é a lógica das nossas viagens, especificamente aquelas que fazemos até aos Estados Unidos. A verdade é que acho que não existe grande lógica.   Enfim, depois da nossa primeira viagem - em que visitámos Washington D.C., Nova Iorque e Filadélfia (esse relato há de chegar) - começámos a pensar onde podíamos ir a seguir. Claro que o Rui votava em Boston, mas, lá no fundo, sabia que não fazia muito sentido repetir tão cedo (...)

Como é que se decide fazer um cruzeiro?

O momento é solene, exige uma escolha ponderada e muito preparada das palavras. Sabemos que não vai ser fácil responder quando a nossa família, amigos e colegas de trabalho perguntarem qual vai ser a nossa próxima viagem. E é ainda mais problemático quando a iniciativa é nossa e soltamos aquelas quatro palavras capazes de lançar uma revolução nas nossas vidas: "Vamos fazer um cruzeiro". "A sério? Não vos imagino nada a fazer um cruzeiro", "Um cruzeiro?! Vocês?!" ou (...)

A maior aventura ferroviária dos Estados Unidos

  Não consigo precisar quando foi a primeira vez que ouvi falar sobre o California Zephyr mas tenho ideia que foi durante a viagem que fiz a Chicago em 2012. Faz sentido que assim tenha sido. Foi uma viagem que fiz sozinho, que tive de organizar do início ao fim, que envolveu viagens de autocarro a Indianápolis e Milwaukee e inúmeros convites para companhia.   Deve ter sido lá no meio que me cruzei pela primeira vez com o conceito do California Zephyr, uma espécie de “route 66” (...)

Como é que se decide ir parar a Aruba em novembro?

Por muito que se decida planear uma viagem até à exaustão, há sempre um momento de impulso no momento em que se toma a decisão. Foi o que nos aconteceu depois do verão de 2017 quando decidimos que queríamos aproveitar os últimos meses do ano para fazer uma semana de praia.   As dinâmicas dos nossos empregos há muito que arrasaram a possibilidade de fazer férias de verão – e mesmo que pudéssemos, quem é que quer pagar preços inflacionados? – e desta vez decidimos que (...)

As mil e uma formas e razões para ir a Madrid

  Há quem adore Madrid. Quem tenha uma ligação especial à grande capital europeia que está aqui mesmo à mãozinha de semear. Quem adore as tapas, as compras, os espetáculos e o movimento das ruas. Não é o nosso caso. Madrid tem, para nós - ou melhor, para o Rui - um encanto especial, e chama-se Club Atlético de Madrid. É uma paixão assolapada que já nos fez ir mais vezes do que seria normal até ao lado de lá da fronteira. De vez em quando, Madrid tem outros encantos (...)

Todos os motivos são bons para ir a Boston

  Boston é uma cidade especial e já o era para mim antes de a ter visitado pela primeira vez em 2011. Só lá voltei, já com a Sarah em abril de 2017 e, desde então, repetimos o destino mais duas vezes. As desculpas para visitar são sempre diferentes, os motivos são sempre os mesmos. Pode não ser a cidade mais cosmopolita, pode não ter a aura que Nova Iorque ou Los Angeles parecem ter como destinos turísticos, pode não ter (durante grande parte do ano) o tempo mais agradável, (...)

Toulouse como solução para o aborrecimento

Planear viagens tem tanto de preparação como de improviso. Quando começámos, em 2013, tínhamos uma lista de cidades europeias que queríamos mesmo visitar mas não demorou muito até começarmos a ceder ao improviso do preço imbatível que não podemos não aproveitar.   De meses a meses, sentamo-nos à mesa, cada um com uma caneta e uma folha de papel para estabelecer os nossos top-15 individuais. Depois de escrever, atribuímos um ranking acumulado às nossas escolhas: se uma (...)