Como decidimos fazer uma pitstop de dia e meio em Copenhaga
Copenhaga inaugurou uma "tradição" que temos tentado cumprir, mas sem stresses: oferecer um ao outro viagens como prenda de anos. Vá-se lá saber porquê, a coisa pegou.
Tudo começou com uma fantástica promoção da Easyjet, que nos oferecia voos de ida e volta para a capital dinamarquesa por 44 euros. Os presumíveis contras? Os voos eram em janeiro - quão frio estaria naquela altura? - e, aproveitando aquele preço, só teríamos um dia e meio para aproveitar a cidade.
A verdade é que ser em janeiro era uma coisa boa, se não enregelássemos, porque podíamos fazer da viagem a prenda do Rui; e ter pouco tempo não era o ideal, mas fazia-se. Assim, acabámos por comprar os voos para chegar na quinta-feira à noite a Copenhaga e voltar a Lisboa pela hora de almoço de sábado. Teríamos um dia e uma mini manhã para aproveitar (ou cerca de 10 horas de sol, mas quem está a contar?) e havíamos de tirar o melhor partido disso.
O próximo passo seria decidir onde ficar e é partir de agora que deixamos de falar de preços, porque eu decidi que íamos ficar num hotel fixe, cortesia minha, prenda para o Rui. Acabámos por ficar bem no centro da cidade, no First Hotel Mayfair, que ainda por cima nos oferecia pequeno-almoço e jantar - o que, com um pôr-do-sol às quatro da tarde, era uma vantagem. Garantidamente não estaríamos na rua a tentar aproveitar o final de tarde e a querer jantar junto à água.
A experiência foi a de uma verdadeira pit stop, e a verdade é que penso muitas vezes que tenho de voltar, porque é impossível ficar com a sensação de se conhecer uma cidade em meia dúzia de horas. Mas valeu bem a pena, por nos levar pela primeira vez para tão norte, para conhecermos uma cidade que, mesmo no inverno, sabe ser calorosa e interessante, e para percebermos que os janeiros nórdicos não são assim tão maus (ou que continuámos a ter sorte com o tempo).
Voo (ida e volta, por pessoa): 44.31 euros (Easyjet)
Alojamento: é segredo