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Copenhaga - um guia para visitas express

 

Como já vos dissemos, a nossa visita a Copenhaga foi em versão express: tivemos um dia e meio, ou cerca de 10 horas de "sol", em janeiro, para aproveitar a capital dinamarquesa.

Apesar de sentirmos que nos faltou qualquer coisa, porque nunca é possível aproveitar verdadeiramente uma cidade em tão pouco tempo, a verdade é que gostámos muito do nosso saltinho nórdico. Este é o nosso guia para aproveitar a cidade numa versão ultra-rápida.

 

Dia 1

O tamanho compacto da cidade, muito longe de outras grandes capitais, ajuda a que não nos sintamos completamente arrebatados numa primeira visita. Ficar perto do centro acaba por ser mais ou menos óbvio, porque é praticamente tudo centro. Assim, a nossa sugestão é que comecem por explorar a Rådhuspladsen (Praça da Câmara Municipal) e, mesmo ao lado, os Jardins do Tivoli.

Entrada para os Jardins do Tivoli

Fechados quando por lá passámos (e um estoiro no orçamento, com bilhetes a 50 euros), os Jardins do Tivoli são um parque de diversões inaugurado em 1843 e, quer dizer, acho que isso diz tudo em relação ao seu encanto, certo? Uma experiência praticamente irrepetível.

Sigam depois em direção ao centro - o objetivo é chegarem ao Nyhavn, mas até lá há muitas ruelas para espreitar e descobrir. Quem sabe não dão de caras com umas cavalariças escondidas por detrás de fachadas impressionantes?

O Nyhavn é impressionante, e também a típica imagem que associamos a Copenhaga. As fachadas coloridas que rodeiam o mini porto são emblemáticas, mas infelizmente frias no inverno. Noutras alturas há uma série de esplanadas perfeitas para aproveitar a proximidade com a água e o calor, com people watching do bom e do melhor.

Nyhavn

Muito perto fica o Teatro Real Dinamarquês, um edifício deslumbrante com vista para Christianshavn, a zona de pequenas ilhas que compõem o eixo centro-este da cidade. Um bom sítio para descansar pernas, se não o tiverem feito no Nyhavn.

A ideia agora é seguir pela margem (do rio? canal?) até encontrar a Pequena Sereia, porque claro que temos de procurar aquela estátua minúscula, e não necessariamente linda, que é o verdadeiro cliché de Copenhaga. Antes, vão poder passar pelo Palácio de Amalienborg - e, com sorte, assistir a um render da guarda.

Para norte seguimos caminho e, já depois (ou antes) de terem visto a Pequena Sereia, percam algum tempo a explorar o Kastellet, uma antiga fortaleza (das mais bem preservadas do norte da Europa) que contém também uma igreja, um moinho, e alguns dos mais bonitos jardins que vão encontrar.

Moinho em Kastellet

Dependendo do vosso cansaço, ou da hora, talvez seja boa ideia voltar para o ponto de partida - ou para o hotel. Os jardins reais - que no inverno não são espetaculares, mas noutras alturas pedem um piquenique - estão muito próximos. Um pouco mais abaixo fica a Rundetarn, uma torre do séc. XVII com um observatório que, não sendo muito alto, é mais do que suficiente para termos uma vista brilhante da cidade. Afinal, à boa maneira nórdica, o ponto mais alto da cidade só atinge os 91 metros.

Vista da Rundetarn

 

(Meio) Dia 2

Neste nosso guia - podíamos aventurar-nos noutras sugestões, mas não queremos dar dicas sobre sítios onde não estivemos - só há lugar para mais uma manhã de visitas. Assim, recomendamos que explorem, nas horas que tiverem disponíveis, a zona de Christianshavn, com os seus cafés modernos e acolhedores, a sua zona ribeirinha que só dá vontade de mergulhar (ou kayakar) e a icónica Christiania, a comunidade "livre" e autónoma dentro da capital dinamarquesa.

Christiania

Apesar de já não funcionar como uma comunidade à parte, e estar sujeita às leis dinamarquesas, Christiania continua a ser uma zona fora da norma, e por isso vale a visita - mesmo se o espírito anárquico já não se sente ao virar da esquina. Lembrem-se: as fotografias não são bem aceites.