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Paris: o início da história do atlas de bolso

 

Paris foi a nossa primeira viagem, em janeiro de 2013 - não foi necessariamente pelo cliché, mas porque o Rui não conhecia e eu não me lembrava de nada, encontrámos um voo que achámos barato (como as coisas mudam!) e aconteceu. Muitas das nossas viagens "acontecem", agora que penso nisso - foi assim que fui parar à China, por exemplo.

 

(Available in English)

 

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Nenhum de nós tinha um fascínio enorme pela capital francesa, mas ambos tínhamos curiosidade. Viagem marcada, chegou o primeiro grande desafio: marcar um hotel. Na altura (snif) desconhecíamos o Airbnb e ainda nenhum de nós tinha prática suficiente para encontrar hotéis como agora. Acabámos por encontrar o Hotel Royal Aboukir, numa rua pouco recomendável, mas perto do centro e com um preço razoável. Done (a neve acabou por afugentar as prostitutas que, dizem, normalmente ocupam a rua - nós não vimos nenhuma).

 

Só faltava agora começar a dar largas ao meu OCD e planear tudo até à exaustão. Sim, há aquelas pessoas que gostam de não planear nada, as que gostam de ter assim uma ideia geral para não estarem completamente perdidas e eu, que tenho folhas e folhas de Excel com tudo o que há para saber sobre as atrações, os preços e os horários das coisas, mapas com milhares de restaurantes "guardados" e uma tabela com os sítios que quero visitar, e como é que tudo encaixa com tudo. Se à última hora quiser mudar, mudo. Mas tenho a opção de não pensar. Don't judge.

 

Obviamente que os musts não iam faltar na minha viagem: a catedral de Notre Dame, o Louvre, a Torre Eiffel, o Sacré Coeur, estavam todos no meu plano - e recomendo-os a todos, menos à Torre Eiffel porque... #vertigens. Mas o que vale mesmo a pena é fazer um roteiro onde se podem descobrir outras coisas, como o Memorial de La Shoah, que nos deixa o coração apertadinho.

 

Hoje, claro, faria uma viagem diferente, sem Louvre e com menos "grandes"... mas valeu pela primeira experiência (ah, agora também saberia que ao domingo tudo está fechado e não vale a pena planear passeatas ao frio, sem cafés ou lojas onde aquecer). Aprendemos muito do que gostamos e não gostamos, e foi a primeira grande prova que não há "one size fits all" no que diz respeito a viagens: não me peçam para visitar museu de arte atrás de museu de arte, por exemplo; mas ponham-me a caminhar durante uma ou duas horas ao longo do Sena.

 

Voo (ida e volta, por pessoa): 157 euros (Air France)

Alojamento (por noite, para duas pessoas): 77.5 euros

Transportes: Caderno de 10 bilhetes, 14.9 euros