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Nuuk, a capital do norte

A capital da Gronelândia é a forma perfeita de perceber a verdadeira dimensão do território. Se Nanortalik era apenas uma pequena povoação perdida no sul, escondida por montanhas e com acesso remotos, Nuuk não tem desculpas hipotéticas. Nanortalik podia ser algo que todos os maiores e mais populosos países do mundo têm: locais remotos, de difícil acesso e com pouco para mostrar. Mas (...)

Um vulcão em erupção: uma experiência inesperada

Num dos últimos dias, enquanto procurava por comentários sobre a erupção do vulcão Fagradalsfjall na Islândia, encontrei uma mulher a pedir conselhos no Twitter sobre se devia reservar uma viagem para ir já ou se não havia grande urgência. Fiquei curioso, li mais e percebi que é alguém que garantiu ao marido no final do ano passado que compraria uma viagem na próxima vez que houvesse uma erupção. Era o sonho da vida dela e, naturalmente, um sonho que não se pode cumprir com (...)

Nanortalik - uma porta de entrada na Gronelândia

A Gronelândia é um destino exótico, invulgar, que traz consigo uma uma sensação de inalcançável. Como tantos outros destinos, essa ideia vai desaparecendo a partir do momento em que se começa a perceber como exatamente podemos lá chegar. Aquela enorme mancha branca no mapa tornou-se realidade em Nanortalik, uma pequena povoação no sul do território, escondida por montanhas por todos os lados, exceto na saída possível: o mar. O nome significa «o lugar dos ursos polares» ou (...)

Relato de uma viagem ao inferno (em Los Angeles)

Algum dia havia de acontecer. Com pelo menos quatro ou cinco viagens por ano, umas maiores e outras só um pulinho de fim-de-semana, as probabilidades diziam-nos que algum dia um de nós haveria de ficar bastante doente longe de casa. Já tínhamos passado por uma insolação que nos cortou dois dias de férias de praia, em Marrocos, e já tínhamos tido a dor de garganta ocasional. O que não esperávamos, e até dispensávamos, era que quando a verdadeira doença chegasse estivéssemos: (...)

Ir ao cinema no coração de Hollywood

Ano após ano, as imagens entram-nos pela televisão e pelas redes sociais mesmo que queiramos fugir. A cerimónia dos Oscars merece uma ampla cobertura e vemos sempre imagens da Hollywood Boulevard, em frente ao Dolby Theatre, com passadeira vermelha, estrelas de cinema e múltiplas entrevistas. Não é por acaso que aquele quarteirão é um dos pontos mais turísticos de Los Angeles. Toda a gente quer ver as estrelas no chão do passeio, as marcas das mãos gravadas no cimento, os (...)

Regressar ao Staples Center… com Kobe Bryant

Soubemos que íamos regressar a Los Angeles em março de 2019. A viagem estava marcada para o final do ano e ainda não dava para planear grande coisa. Percebemos que, com sorte, seria possível voltar a ver um jogo da NBA no Staples Center, quatro anos e meio depois de termos estado presentes no jogo de despedida de Kobe Bryant. Aliás, só mesmo com muito azar é que durante os dias que (...)

Odiar Nova Iorque... e aprender muito com isso

New York... Concrete jungle where dreams are made of": a voz da Alicia Keys ressoa muitas vezes na minha cabeça quando penso em Nova Iorque, mas fico-me sempre pela selva de cimento - não fui a NYC para realizar sonhos. Voltemos atrás: fui eu que exigi incluir a cidade como paragem na minha primeira viagem aos Estados Unidos, enquanto o Rui me tentava convencer a começar por Washington D.C., que seria novidade para os dois. Eu estava convicta - "Não faz sentido nenhum ir aos EUA e (...)

Comer até rebentar no Mercado Nishiki em Quioto

Há várias formas interessantes de passar um bom par de horas em Quioto, mas talvez nenhuma seja melhor (e, certamente, não há nenhuma mais gulosa) do que percorrer a azáfama do Mercado Nishiki e seguir os cheiros e sons até às maravilhas culinárias daquela cidade japonesa. Depois de termos acordado muito antes daquilo que normalmente faríamos para bater as multidões nalguns dos mais emblemáticos locais de Quioto (e de ter valido muito a pena - link (...)

As maravilhas da Rússia subterrânea

Pode ser difícil para um português – sobretudo se estiver habituado a movimentar-se em Lisboa – compreender como passar horas na rede de um metro pode ser uma atração turística e desejada por muitos. Mas na Rússia é assim mesmo. Pelo menos nas duas maiores cidades: Moscovo e São Petersburgo. Independentemente da estação do ano em que se visitar, esteja um sol abrasador ou um frio de estalar o esqueleto, é sempre bom reservar pelo menos um par de horas para explorar (...)

Introdução à espionagem soviética do KGB no Hotel Viru

O melhor conselho para aproveitarem verdadeiramente esta experiência tem origem numa questão semântica: não partam do princípio que vão visitar o Museu do KGB, apesar de ser esse o nome que aparece em muitos sítios. Se fosse esse o nosso objetivo, muito facilmente íamos acabar por nos sentir defraudados e achar que tudo não passava de publicidade enganosa. Mas se, por outro lado, quiserem visitar a extensão da rede de espionagem que os soviéticos tinham num hotel luxuoso em (...)